Captain Tsubasa Fan Fiction ❯ A Casa na Colina ❯ One-Shot
[ Y - Young Adult: Not suitable for readers under 16 ]
Era uma linda manhã de verão, um jovem jogador do Hirado,
Mitsuru Sano, acordava cheio de energia. Abriu a janela pra
deixar o sol entrar e se espreguiçou com um longo bocejo,
parecia ser um dia perfeito como todo dia de folga! Sano
correu para o chuveiro, tinha tantas coisas que ele queria
fazer depois do café que nem sabia por onde começar. Tinha
pressa de encontrar os amigos, sair por aí, bater uma
pelada de repente... Saiu do chuveiro, se enrolou na toalha
e saiu molhado pela casa até seu quarto. Catou uma camisa
listrada e uma calça jeans, vestiu e desceu as escadas em
disparada para tomar café. Engoliu tudo que tinha pela
frente e desembestou porta a fora levando uma bola,
liberdade!
A primeira parada seria a casa de Jito, estava ávido a
jogar video game e ouvir uns cd's novos do amigo. Desceu a
rua chutando sua bola bastante animado, o caminho estava
calmo, não passavam carros e o sol abria caminho pelas
folhas das árvores causando um efeito agradável. Já próximo
à casa de Jito um carro de cor escura passou por Sano
devagar esmagando ruidosamente folhas secas e parou mais à
frente. Sano estava bem perto do carro quando a porta se
abriu, de dentro saiu um homem elegantemente vestido já
conhecido. O homem encostou na lateral do carro com a porta
aberta, colocou seus óculos escuros, ajeitou a gravata e
sorriu para Sano, "Que surpresa agradável, meu jovem!"
aquela presença assustou o rapaz que deu um passo para trás
e já virava de costas, "Senhor Katagiri?!" percebendo que o
garoto ia fugir, Katagiri o segurou pela cintura, "Onde
pensa que vai?" Sano já entrava em desespero tentando se
livrar, "Eu vou à casa do Jito." Katagiri sorriu e
acariciou o rosto do jovem, "Você IA à casa do Jito, agora
você vai entrar no meu carro e ir comigo." Sano deixou umas
lágrimas rolarem, "Não! Eu não quero!" e foi empurrado para
dentro do carro com tamanha violência que demorou alguns
segundos para se recuperar, nisso Katagiri teve tempo para
arrancar.
O ombro de Sano havia se chocado contra a porta e começou
a doer, ele choramingou pedindo por sua segurança o que
irritou Katagiri que lhe puxou os cabelos com força, era
melhor ficar quieto. Ao passar pela casa de Jito o pânico
de Sano aumentou, não podia pedir ajuda para o amigo.
Parecia um pesadelo, mas era bem real, desesperado o jovem
queria se livrar daquilo. "O que quer de mim, Katagiri?" o
empresário acariciou o rosto de sua presa, que soluçava,
com os dedos e riu "Não se faça de inocente, você sabe
muito bem o que eu quero." aquilo era o que Sano mais
temia, não conseguia entender o porquê da constante
perseguição daquele homem a sua pessoa, outros jogadores
eram mais bonitos. Se encolheu apertando os braços contra o
corpo enquanto o carro se afastava da cidade, pra onde
estaria indo?
Chegaram a uma colina, o carro subiu por uma estrada de
paralelepípedos entre muitas árvores. Mais acima havia um
muro bastante alto de pedra e um portão de madeira
envernizada. Sano estava quieto apertando o ombro dolorido
em meio as lágrimas, ele sabia que se fizesse escândalo
sofreria agressões, por medo se calou. O portão era
automático, Katagiri acionou com um controle remoto. A
estrada de paralelepípedos continuava junto com as árvores
até uma estranha casa de estilo ocidental, Katagiri
estacionou em frente a essa casa, saiu do carro dando a
volta e abrindo a porta do outro lado para Sano que
permanecia imóvel. "Vamos, saia do carro. Quero que conheça
a casa." Katagiri sorria amigavelmente escondendo suas
intenções já conhecidas. Sano obedeceu sem escolha, andava
devagar e desolado, tinha que se conformar com o que ia
acontecer. A casa até que era bonita, tinha uma varanda com
pilastras de madeira escura e as paredes eram de pedra.
Katagiri virou a maçaneta dourada e revelou seu interior de
pedra, uma sala simples mas bem decorada com um sofá de
couro, uma pequena mesa de centro em madeira maciça e um
belíssimo equipamento de som e vídeo. Katagiri colocou as
mãos nos ombros de Sano "Eu ia passar o dia sozinho aqui,
foi bom eu ter te encontrado no caminho!" o empresário
deslizou os lábios pela orelha do jogador e o conduziu em
seguida a uma suite, o lugar não parecia ser muito grande.
A suite não tinha muitos móveis, apenas uma cama grande,
uma mesinha, sofá e uma televisão com vídeo. O banheiro
tinha uma banheira de hidromassagem e a parede era toda de
pedra rebaixando-se perto da cama dando a impressão de se
estar numa caverna. Katagiri fez Sano sentar na cama, o
colchão era muito macio e afundou, acariciou-lhe o rosto em
seguida sorriu "Será que você fica sentadinho aqui enquanto
preparo um banho?" a resposta foi o silêncio e uma virada
de rosto. Katagiri riu, abriu uma gaveta da mesinha de
cabeceira e pegou uma corrente comprida com dois cadeados,
acorrentou o pé direito do jovem assustado ao pé da cama.
Sano tremia e transpirava, Katagiri lhe beijou os lábios e
seguiu para o banheiro levando as chaves. Ouvindo o barulho
da água da banheira, Sano achou seguro tentar tirar a
corrente, em vão, estava muito apertada e os cadeados eram
enormes. Vendo que não podia fazer nada encostou-se na
cabeceira da cama e caiu em prantos.
Katagiri saiu do banheiro fumando enrolado numa toalha com
as chaves na mão, não havia tirado os óculos escuros.
Segurou o pé de Sano e abriu o cadeado, o pé estava meio
vermelho "Você tentou tirar? Não faça uma coisa dessas,
pode ser ruim pra você." O jogador, que continuava a
soluçar, foi levado até o banheiro. A hidromassagem estava
ligada no mínimo, havia bastante espuma e uma garrafa de
champanhe no gelo mais duas taças ao lado. O ambiente até
seria agradável se não fosse pela situação. Katagiri tirou
os óculos e os colocou em cima da pia, massageou os ombros
de Sano que gemeu por sentir ainda um pouco de dor, "Agora
dispa-se, menino." Sano apenas tremia, Katagiri começou a
lhe desabotoar a calça, "Será que eu vou ter que te
ajudar?" Tentando se livrar Sano foi agarrado pela camisa e
acabou se rendendo, tinha medo demais pra reagir, tirou a
roupa como seu agressor queria sob sorrisos maliciosos e
constrangedores, foi induzido a entrar na banheira.
Katagiri também entrou, deixou o cigarro queimando na borda
e colocou champanhe nas taças, ofereceu a Sano que recusou
mas insistiu irritado, o jovem foi obrigado a aceitar,
bebeu uns dois goles e deixou de lado.
O pé de Katagiri tocou os genitais de Sano que teve um
sobressalto, parecendo não estar satisfeito, o empresário
se inclinou sobre o corpo do jovem e o fez suportar seu
peso, beijou-lhe os lábios em seguida. Sano gemia e se
segurava para não deslizar, Katagiri começou a lhe
acariciar os genitais e nádegas, penetrou o dedo em seu
ânus mas queria algo mais então penetrou seu órgão genital.
O jovem gemia mais alto enquanto tinha suas pernas forçadas
para cima, estava sentindo muita dor, tentou se livrar do
agressor empurrando porém levou um forte puxão de cabelo e
foi empurrado pra dentro d'água. Katagiri saiu de cima de
Sano que se virou de costas apoiando os braços na borda da
banheira, precisava respirar, acabou levando outro puxão de
cabelo, "Você não quer, Mitsuru? Eu também não quero ainda.
Vamos brincar mais um pouco." Katagiri encostou na borda
oposta levando Sano consigo e o fez deitar em cima dele,
pegou a taça de champanhe e fez o garoto beber mais. Sano
bebia a contragosto, o sabor era desagradável e lhe
queimava a garganta, começou a recusar virando o rosto.
Katagiri bebeu mais um pouco e, diante da recusa de sua
vítima, apertou-lhe a mandíbula "Não quer mais não, meu
jovem?" Sano sentiu dor e não conseguia mais suportar
aquilo "Não, por favor!" Katagiri deu outro gole e riu
"Tudo bem então." Ficaram um tempo ali, Katagiri acariciava
os cabelos de Sano que estava tenso e nem se mexia. Depois
de alguns minutos, que mais pareceram uma eternidade,
Katagiri resolveu sair da banheira, fez Sano se levantar e
sair junto com ele. O jovem jogador sentiu frio e se
encolheu ainda mais, foi envolvido por uma toalha felpuda,
se enxugou e enrolou a toalha no corpo para diminuir o
frio. O jovem foi levado para o quarto, Katagiri o fez
deitar na cama e novamente lhe acorrentou o pé, "Você fica
tão bonito e indefeso assim." Acariciou-lhe o rosto
sorrindo, as lagrimas continuavam rolar queimando. Sano não
sabia mais o que fazer mas não era motivo pra se conformar.
Katagiri se sentou na cama e fez o garoto ficar de bruços,
ajoelhou-se com ele entre as pernas e puxou sua cintura
colocando-o de quatro. O coração de Sano disparou, começou
a gemer enquanto seu agressor ainda cobria seus genitais de
saliva e gritou quando ele passou a língua na sua região
anal, seus cabelos foram puxados com força, "Que medo é
esse? Ainda nem comecei!" Katagiri se inclinou sobre Sano,
lhe introduziu dois dedos no ânus e os afastou um pouco
provocando gemidos de dor, em seguida, com ajuda da mão,
penetrou seu órgão genital. Sentindo dor Sano gritava,
deslizou até encostar a barriga na cama, Katagiri permitiu
e se deitou em cima dele deslizando sua língua por suas
costas roçando os dentes. Era muito pesado, Sano implorava
para ser solto, "Por favor, eu não agüento mais!" Coisa que
irritou Katagiri que mais uma vez lhe puxou os cabelos,
"Quero ver você implorando de verdade, com educação!" As
lágrimas do jovem pesavam ainda mais, a dor havia se
tornado insuportável, "Por favor, Katagiri-sama!" Ouvindo
aquilo Katagiri começou a rir e dar fortes estocadas, a dor
era tanta que Sano gritou desesperado apertando os punhos
contra o colchão quase arrancando o lençol.
Katagiri parecia sentir mais prazer com o sofrimento do
jovem, os gemidos eram um entretenimento a mais que
acabaram por impedir que ele percebesse que alguém havia
chegado, apenas pôde notar quando o visitante limpou a
garganta. Um homem de cabelo loiro nos ombros, alto e magro
estava encostado no portal sorrindo, "Vim ao Japão só para
te ver." Katagiri, sem parar o que fazia, retribuiu o
sorriso, "Hanz! Eu não esperava você aqui hoje! Que
surpresa maravilhosa!" O sofrimento de Sano não parou por
aí, Hanz se aproximou da cama e acariciou os cabelos do
jogador, "Que gracinha de menino! Sempre teve bom gosto,
Munemasa!" Katagiri riu e lambeu os lábios, "Com você aqui
vai ficar mais divertido." Hanz se inclinou e beijou a boca
de Katagiri, foi um beijo intenso cheio de murmúrios o que
fez Sano se sentir pior do que já estava. Katagiri retirou
o pênis e ejaculou nas costas do jovem, espalhou com os
dedos e limpou tudo com a língua o que pareceu excitar
bastante Hanz "Você sabe como me enlouquecer, Munemasa! Vou
tomar um banho pra te acompanhar." seguiu para o banheiro.
Katagiri se levantou e foi ao banheiro deixando Sano na
mesma posição, o jovem não conseguia se mover e ficou
parado se lamentando com a cabeça envolvida pelos braços. O
empresário japonês voltou para o quarto com um cigarro
aceso e ficou na janela fumando talvez esperando que seu
amante terminasse o banho.
Pouco tempo depois Hanz saiu do banheiro com os cabelos
molhados, foi até Katagiri e pediu uma tragada. Após tragar
e se livrar do cigarro que já estava no fim, Hanz segurou
Katagiri pela cintura e lhe deu um beijo perverso. Os dois
homens se entrelaçavam trocando carícias e deslizando as
mãos pelas partes íntimas, aquela cena deixou Sano com nojo
e ele voltou a choramingar. Hanz apertava as nádegas de
Katagiri com bastante força deixando marcas quando percebeu
o desespero do garoto acorrentado, "Munemasa, você me
emprestaria esse lindo garoto um pouquinho?" o pedido fez
Katagiri rir parecendo se deliciar, "Claro, faça o que
quiser com ele." O empresário alemão se aproximou da cama
aparentando estar bastante excitado, seu pênis estava ereto
e Sano pôde perceber que o pior estava por vir, era muito
grande, maior do que qualquer um que já havia visto. A
aflição aumentou, o jovem mal foi tocado e já implorava em
vão. Hanz sorriu, acariciou o corpo do menino imóvel e
forçou suas pernas para cima, a corrente era longa e
permitiu mesmo assim machucou um pouco o pé de Sano. Em
seguida Hanz deslizou a língua pela região anal de Sano e
fez comentários maldosos sobre o estiramento causado por
Katagiri e se preparou para fazer algo semelhante, "Prefiro
de frente porque assim posso ver seu rosto." Katagiri
encostado na janela riu "Cuidado que ele empurra." Hanz
ajoelhou-se na cama e puxou Sano pela cintura até uma boa
posição e começou a penetrar com dificuldades, forçou sem
perdão provocando gritos desesperados de dor. Sano começou
a empurrar juntando as forças que lhe restavam, Hanz
aumentou a intensidade das estocadas, "Para de me empurrar!
Não quero ter que judiar de você!" Percebendo que Sano não
iria desistir, Katagiri se sentou na cama e lhe segurou os
braços para cima com umas das mãos e o rosto com a outra,
"Fique quieto, rapaz!" o empresário japonês lambeu os
lábios do jovem indefeso enquanto Hanz falava algo em
alemão e ria. Percebendo que não havia saída e sentindo a
garganta, Sano parou de gritar e de se debater, tentou
suportar a forte dor já sem fôlego e tremendo muito.
Katagiri começou a rir, "Tá vendo, Hanz? É só saber lhe dar
com ele que ele obedece direitinho." O homem loiro
concordou e se deliciava cada vez mais com o rosto
distorcido pelo sofrimento do rapaz, aumentou a intensidade
e começou a gemer de prazer, Katagiri sorriu, largou os
braços de Sano, que permaneceu imóvel se entregando à
situação, e lhe beijou os lábios. O garoto nem mais fôlego
tinha. Os gemidos de Hanz se tornaram mais intensos,
retirou seu órgão de dentro de Sano e ejaculou atingindo os
rostos dos outros dois. Katagiri achou graça enquanto Sano
gemia baixinho choramingando novamente. Hanz se divertiu
limpando a bagunça com a língua e a ajuda de Katagiri.
Aquilo era irreal demais, não podia estar acontecendo.
Depois de tudo os empresários se deitaram um de cada lado
de Sano, que não havia parado de tremer, e começaram a
conversar normalmente sobre futebol e assuntos afins. Hanz
espreguiçou e disse ter fome, Katagiri se levantou e vestiu
um roupão, "Vou até a cozinha ver o que tem no freezer."
Hanz também levantou e o abraçou, "Não se demore." A
intenção do empresário japonês não era demorar, prepararia
algo rápido, "Eu já volto. Cuide de Mitsuru." Katagiri saiu
da suite e Hanz voltou a se deitar ao lado de Sano, "Seja
bonzinho e se comporte enquanto eu descanso." Sano obedeceu
porque não tinha escolha, ficou parado até Hanz pegar no
sono, quando isso aconteceu o jogador sentou-se e tentou
tirar a corrente mesmo já tendo tentado antes e sabendo que
seria impossível. Tentou mesmo, seu pé estava bastante
marcado e uns cortes apareceram, ficou um tempo empenhado e
não percebeu que Hanz despertava. O empresário alemão o
agarrou pelo pescoço e o fez deitar novamente, "Eu acho que
pedi pra você se comportar. Não está gostando daqui? Por
isso tentou soltar a corrente?" A resposta foi o silêncio,
irado Hanz começou a apertar o pescoço de Sano que gemia
agoniado e com dificuldades, o ar lhe faltava e sua língua
já estava prestes a sair da boca mas aquele homem não
queria parar e talvez não parasse se Katagiri não tivesse
voltado naquele segundo da cozinha e segurado seu braço,
"Que é isso, Hanz? Não precisa matar o moleque!" Hanz
soltou o pescoço de Sano que ofegava para recuperar o ar
que havia faltado, seu pé foi solto por Katagiri que tinha
uma expressão de reprovação quando viu as marcas, "Vamos
comer agora. Depois continuamos a diversão." Hanz concordou
e também vestiu um roupão. Os dois homens levaram Sano nu
até uma sala perto da cozinha onde tinha uma mesa de
jantar, o jovem sentia frio e se encolheu na cadeira. O
almoço era lamen instantâneo resultado de um freezer vazio
e, é claro, da preguiça. Sano não queria comer, mas sabia
que se não fizesse seria repreendido com certeza, comeu com
má vontade e revoltado sem saber o que fazer. Hanz
acariciava a perna de Katagiri e lhe dava beijos na orelha,
"Eu tou querendo você." Katagiri riu, "Você vai me ter."
Depois do almoço Katagiri jogou os potes descartáveis fora
e as sobras de Sano que havia comido pouco. Os três foram
para o quarto e Sano teve seu pé acorrentado novamente, não
adiantou implorar dizendo que não fugiria, foi jogado no
chão pela sua teimosia. O jogador se encolheu num canto
enquanto os empresários se abraçavam na cama, ficou imóvel
por muito tempo e acabou adormecendo. Demorou um pouco para
acordar e voltar à realidade cruel, viu Katagiri de quatro
em cima da cama enquanto Hanz lhe lambia a região anal com
muito gosto, permaneceu calado observando, não tinha muitas
opções sobre o que fazer. Os dois homens riam e faziam
muito barulho, Hanz ensalivou seu órgão, puxou a cintura de
Katagiri e começou a penetrar. O empresário japonês gemeu
mais alto, ele sabia que seu amante não tinha perdão mas
adorava agüentar toda a agressividade, seu corpo formigava
inteiro causando um prazer insuportável, a única coisa que
conseguia fazer era gemer e babar como um animal. Hanz
cravou as unhas na cintura de Katagiri que gritou mordendo
os lábios, estava chegando ao orgasmo. O empresário alemão
gemeu como louco e mudou o ritmo dos movimentos enquanto
Katagiri ejaculava em todo o lençol, "Ai, Hanz! Eu adoro
quando você goza dentro de mim! Tão quente e macio!"
Bastante cansados os dois pararam e deitaram abraçados em
meio a beijos ardentes quase se esquecendo do jovem Sano
acorrentado ao pé da cama, desesperado o menino voltou a
chorar pois já havia passado muito tempo e o sol logo iria
se por, deviam estar preocupados com ele. Hanz se sentou na
cama e olhou para o rapaz, "O que vamos fazer com ele,
Munemasa?" Katagiri riu, "Devolver ele para o lugar onde
peguei." Os dois homens se dirigiram ao banheiro, Sano
ouviu barulho de água e risos, um tempo depois saíram já
vestidos. Katagiri desacorrentou Sano e lhe devolveu sua
roupa, o jovem se vestiu rápido e logo os três saiam da
casa e entravam no carro, Sano foi colocado no banco de
trás. Katagiri dirigia e aparentava satisfação, Hanz também
aparentava satisfação mas ele achava que teria sido melhor
se tivesse chegado mais cedo à festa particular. Descendo a
colina Sano olhava para a copa das árvores querendo apagar
as torturas da mente, seu corpo doía e tudo o que queria
era descansar. Ainda não entendia o porquê de tudo, só
desejava que a perseguição parasse, mas pelo visto isso ia
demorar.
No lugar onde Sano foi encontrado Katagiri parou e o fez
descer do carro, "Pode ir agora. Você já sabe o que irá
acontecer se contar isso a alguém." Sano ficou calado e
imóvel com a cabeça baixa, Katagiri arrancou. O jovem
estava salvo agora mas não tinha forças para voltar para
casa, resolveu ir para a casa de Jito que era mais perto
dali, o dia já virava noite. Sano mancava sentindo o pé
arranhado pelas correntes, a luz do dia já tinha se ido ao
chegar à casa de Jito, tocou a campainha e o amigo abriu a
porta e se surpreendeu, "Sano?! O que houve? Você sumiu o
dia inteiro!" Sano encarou o amigo com uma expressão
cansada de alegria, "Eu só preciso dormir" Jogou-se nos
fortes braços do companheiro de equipe e apagou. Jito se
comoveu, acariciou-lhe os cabelos e o levou no colo para
sua cama, "Durma sossegado, amigo. Seja lá quem te fez isso
vai me pagar caro."
Mitsuru Sano, acordava cheio de energia. Abriu a janela pra
deixar o sol entrar e se espreguiçou com um longo bocejo,
parecia ser um dia perfeito como todo dia de folga! Sano
correu para o chuveiro, tinha tantas coisas que ele queria
fazer depois do café que nem sabia por onde começar. Tinha
pressa de encontrar os amigos, sair por aí, bater uma
pelada de repente... Saiu do chuveiro, se enrolou na toalha
e saiu molhado pela casa até seu quarto. Catou uma camisa
listrada e uma calça jeans, vestiu e desceu as escadas em
disparada para tomar café. Engoliu tudo que tinha pela
frente e desembestou porta a fora levando uma bola,
liberdade!
A primeira parada seria a casa de Jito, estava ávido a
jogar video game e ouvir uns cd's novos do amigo. Desceu a
rua chutando sua bola bastante animado, o caminho estava
calmo, não passavam carros e o sol abria caminho pelas
folhas das árvores causando um efeito agradável. Já próximo
à casa de Jito um carro de cor escura passou por Sano
devagar esmagando ruidosamente folhas secas e parou mais à
frente. Sano estava bem perto do carro quando a porta se
abriu, de dentro saiu um homem elegantemente vestido já
conhecido. O homem encostou na lateral do carro com a porta
aberta, colocou seus óculos escuros, ajeitou a gravata e
sorriu para Sano, "Que surpresa agradável, meu jovem!"
aquela presença assustou o rapaz que deu um passo para trás
e já virava de costas, "Senhor Katagiri?!" percebendo que o
garoto ia fugir, Katagiri o segurou pela cintura, "Onde
pensa que vai?" Sano já entrava em desespero tentando se
livrar, "Eu vou à casa do Jito." Katagiri sorriu e
acariciou o rosto do jovem, "Você IA à casa do Jito, agora
você vai entrar no meu carro e ir comigo." Sano deixou umas
lágrimas rolarem, "Não! Eu não quero!" e foi empurrado para
dentro do carro com tamanha violência que demorou alguns
segundos para se recuperar, nisso Katagiri teve tempo para
arrancar.
O ombro de Sano havia se chocado contra a porta e começou
a doer, ele choramingou pedindo por sua segurança o que
irritou Katagiri que lhe puxou os cabelos com força, era
melhor ficar quieto. Ao passar pela casa de Jito o pânico
de Sano aumentou, não podia pedir ajuda para o amigo.
Parecia um pesadelo, mas era bem real, desesperado o jovem
queria se livrar daquilo. "O que quer de mim, Katagiri?" o
empresário acariciou o rosto de sua presa, que soluçava,
com os dedos e riu "Não se faça de inocente, você sabe
muito bem o que eu quero." aquilo era o que Sano mais
temia, não conseguia entender o porquê da constante
perseguição daquele homem a sua pessoa, outros jogadores
eram mais bonitos. Se encolheu apertando os braços contra o
corpo enquanto o carro se afastava da cidade, pra onde
estaria indo?
Chegaram a uma colina, o carro subiu por uma estrada de
paralelepípedos entre muitas árvores. Mais acima havia um
muro bastante alto de pedra e um portão de madeira
envernizada. Sano estava quieto apertando o ombro dolorido
em meio as lágrimas, ele sabia que se fizesse escândalo
sofreria agressões, por medo se calou. O portão era
automático, Katagiri acionou com um controle remoto. A
estrada de paralelepípedos continuava junto com as árvores
até uma estranha casa de estilo ocidental, Katagiri
estacionou em frente a essa casa, saiu do carro dando a
volta e abrindo a porta do outro lado para Sano que
permanecia imóvel. "Vamos, saia do carro. Quero que conheça
a casa." Katagiri sorria amigavelmente escondendo suas
intenções já conhecidas. Sano obedeceu sem escolha, andava
devagar e desolado, tinha que se conformar com o que ia
acontecer. A casa até que era bonita, tinha uma varanda com
pilastras de madeira escura e as paredes eram de pedra.
Katagiri virou a maçaneta dourada e revelou seu interior de
pedra, uma sala simples mas bem decorada com um sofá de
couro, uma pequena mesa de centro em madeira maciça e um
belíssimo equipamento de som e vídeo. Katagiri colocou as
mãos nos ombros de Sano "Eu ia passar o dia sozinho aqui,
foi bom eu ter te encontrado no caminho!" o empresário
deslizou os lábios pela orelha do jogador e o conduziu em
seguida a uma suite, o lugar não parecia ser muito grande.
A suite não tinha muitos móveis, apenas uma cama grande,
uma mesinha, sofá e uma televisão com vídeo. O banheiro
tinha uma banheira de hidromassagem e a parede era toda de
pedra rebaixando-se perto da cama dando a impressão de se
estar numa caverna. Katagiri fez Sano sentar na cama, o
colchão era muito macio e afundou, acariciou-lhe o rosto em
seguida sorriu "Será que você fica sentadinho aqui enquanto
preparo um banho?" a resposta foi o silêncio e uma virada
de rosto. Katagiri riu, abriu uma gaveta da mesinha de
cabeceira e pegou uma corrente comprida com dois cadeados,
acorrentou o pé direito do jovem assustado ao pé da cama.
Sano tremia e transpirava, Katagiri lhe beijou os lábios e
seguiu para o banheiro levando as chaves. Ouvindo o barulho
da água da banheira, Sano achou seguro tentar tirar a
corrente, em vão, estava muito apertada e os cadeados eram
enormes. Vendo que não podia fazer nada encostou-se na
cabeceira da cama e caiu em prantos.
Katagiri saiu do banheiro fumando enrolado numa toalha com
as chaves na mão, não havia tirado os óculos escuros.
Segurou o pé de Sano e abriu o cadeado, o pé estava meio
vermelho "Você tentou tirar? Não faça uma coisa dessas,
pode ser ruim pra você." O jogador, que continuava a
soluçar, foi levado até o banheiro. A hidromassagem estava
ligada no mínimo, havia bastante espuma e uma garrafa de
champanhe no gelo mais duas taças ao lado. O ambiente até
seria agradável se não fosse pela situação. Katagiri tirou
os óculos e os colocou em cima da pia, massageou os ombros
de Sano que gemeu por sentir ainda um pouco de dor, "Agora
dispa-se, menino." Sano apenas tremia, Katagiri começou a
lhe desabotoar a calça, "Será que eu vou ter que te
ajudar?" Tentando se livrar Sano foi agarrado pela camisa e
acabou se rendendo, tinha medo demais pra reagir, tirou a
roupa como seu agressor queria sob sorrisos maliciosos e
constrangedores, foi induzido a entrar na banheira.
Katagiri também entrou, deixou o cigarro queimando na borda
e colocou champanhe nas taças, ofereceu a Sano que recusou
mas insistiu irritado, o jovem foi obrigado a aceitar,
bebeu uns dois goles e deixou de lado.
O pé de Katagiri tocou os genitais de Sano que teve um
sobressalto, parecendo não estar satisfeito, o empresário
se inclinou sobre o corpo do jovem e o fez suportar seu
peso, beijou-lhe os lábios em seguida. Sano gemia e se
segurava para não deslizar, Katagiri começou a lhe
acariciar os genitais e nádegas, penetrou o dedo em seu
ânus mas queria algo mais então penetrou seu órgão genital.
O jovem gemia mais alto enquanto tinha suas pernas forçadas
para cima, estava sentindo muita dor, tentou se livrar do
agressor empurrando porém levou um forte puxão de cabelo e
foi empurrado pra dentro d'água. Katagiri saiu de cima de
Sano que se virou de costas apoiando os braços na borda da
banheira, precisava respirar, acabou levando outro puxão de
cabelo, "Você não quer, Mitsuru? Eu também não quero ainda.
Vamos brincar mais um pouco." Katagiri encostou na borda
oposta levando Sano consigo e o fez deitar em cima dele,
pegou a taça de champanhe e fez o garoto beber mais. Sano
bebia a contragosto, o sabor era desagradável e lhe
queimava a garganta, começou a recusar virando o rosto.
Katagiri bebeu mais um pouco e, diante da recusa de sua
vítima, apertou-lhe a mandíbula "Não quer mais não, meu
jovem?" Sano sentiu dor e não conseguia mais suportar
aquilo "Não, por favor!" Katagiri deu outro gole e riu
"Tudo bem então." Ficaram um tempo ali, Katagiri acariciava
os cabelos de Sano que estava tenso e nem se mexia. Depois
de alguns minutos, que mais pareceram uma eternidade,
Katagiri resolveu sair da banheira, fez Sano se levantar e
sair junto com ele. O jovem jogador sentiu frio e se
encolheu ainda mais, foi envolvido por uma toalha felpuda,
se enxugou e enrolou a toalha no corpo para diminuir o
frio. O jovem foi levado para o quarto, Katagiri o fez
deitar na cama e novamente lhe acorrentou o pé, "Você fica
tão bonito e indefeso assim." Acariciou-lhe o rosto
sorrindo, as lagrimas continuavam rolar queimando. Sano não
sabia mais o que fazer mas não era motivo pra se conformar.
Katagiri se sentou na cama e fez o garoto ficar de bruços,
ajoelhou-se com ele entre as pernas e puxou sua cintura
colocando-o de quatro. O coração de Sano disparou, começou
a gemer enquanto seu agressor ainda cobria seus genitais de
saliva e gritou quando ele passou a língua na sua região
anal, seus cabelos foram puxados com força, "Que medo é
esse? Ainda nem comecei!" Katagiri se inclinou sobre Sano,
lhe introduziu dois dedos no ânus e os afastou um pouco
provocando gemidos de dor, em seguida, com ajuda da mão,
penetrou seu órgão genital. Sentindo dor Sano gritava,
deslizou até encostar a barriga na cama, Katagiri permitiu
e se deitou em cima dele deslizando sua língua por suas
costas roçando os dentes. Era muito pesado, Sano implorava
para ser solto, "Por favor, eu não agüento mais!" Coisa que
irritou Katagiri que mais uma vez lhe puxou os cabelos,
"Quero ver você implorando de verdade, com educação!" As
lágrimas do jovem pesavam ainda mais, a dor havia se
tornado insuportável, "Por favor, Katagiri-sama!" Ouvindo
aquilo Katagiri começou a rir e dar fortes estocadas, a dor
era tanta que Sano gritou desesperado apertando os punhos
contra o colchão quase arrancando o lençol.
Katagiri parecia sentir mais prazer com o sofrimento do
jovem, os gemidos eram um entretenimento a mais que
acabaram por impedir que ele percebesse que alguém havia
chegado, apenas pôde notar quando o visitante limpou a
garganta. Um homem de cabelo loiro nos ombros, alto e magro
estava encostado no portal sorrindo, "Vim ao Japão só para
te ver." Katagiri, sem parar o que fazia, retribuiu o
sorriso, "Hanz! Eu não esperava você aqui hoje! Que
surpresa maravilhosa!" O sofrimento de Sano não parou por
aí, Hanz se aproximou da cama e acariciou os cabelos do
jogador, "Que gracinha de menino! Sempre teve bom gosto,
Munemasa!" Katagiri riu e lambeu os lábios, "Com você aqui
vai ficar mais divertido." Hanz se inclinou e beijou a boca
de Katagiri, foi um beijo intenso cheio de murmúrios o que
fez Sano se sentir pior do que já estava. Katagiri retirou
o pênis e ejaculou nas costas do jovem, espalhou com os
dedos e limpou tudo com a língua o que pareceu excitar
bastante Hanz "Você sabe como me enlouquecer, Munemasa! Vou
tomar um banho pra te acompanhar." seguiu para o banheiro.
Katagiri se levantou e foi ao banheiro deixando Sano na
mesma posição, o jovem não conseguia se mover e ficou
parado se lamentando com a cabeça envolvida pelos braços. O
empresário japonês voltou para o quarto com um cigarro
aceso e ficou na janela fumando talvez esperando que seu
amante terminasse o banho.
Pouco tempo depois Hanz saiu do banheiro com os cabelos
molhados, foi até Katagiri e pediu uma tragada. Após tragar
e se livrar do cigarro que já estava no fim, Hanz segurou
Katagiri pela cintura e lhe deu um beijo perverso. Os dois
homens se entrelaçavam trocando carícias e deslizando as
mãos pelas partes íntimas, aquela cena deixou Sano com nojo
e ele voltou a choramingar. Hanz apertava as nádegas de
Katagiri com bastante força deixando marcas quando percebeu
o desespero do garoto acorrentado, "Munemasa, você me
emprestaria esse lindo garoto um pouquinho?" o pedido fez
Katagiri rir parecendo se deliciar, "Claro, faça o que
quiser com ele." O empresário alemão se aproximou da cama
aparentando estar bastante excitado, seu pênis estava ereto
e Sano pôde perceber que o pior estava por vir, era muito
grande, maior do que qualquer um que já havia visto. A
aflição aumentou, o jovem mal foi tocado e já implorava em
vão. Hanz sorriu, acariciou o corpo do menino imóvel e
forçou suas pernas para cima, a corrente era longa e
permitiu mesmo assim machucou um pouco o pé de Sano. Em
seguida Hanz deslizou a língua pela região anal de Sano e
fez comentários maldosos sobre o estiramento causado por
Katagiri e se preparou para fazer algo semelhante, "Prefiro
de frente porque assim posso ver seu rosto." Katagiri
encostado na janela riu "Cuidado que ele empurra." Hanz
ajoelhou-se na cama e puxou Sano pela cintura até uma boa
posição e começou a penetrar com dificuldades, forçou sem
perdão provocando gritos desesperados de dor. Sano começou
a empurrar juntando as forças que lhe restavam, Hanz
aumentou a intensidade das estocadas, "Para de me empurrar!
Não quero ter que judiar de você!" Percebendo que Sano não
iria desistir, Katagiri se sentou na cama e lhe segurou os
braços para cima com umas das mãos e o rosto com a outra,
"Fique quieto, rapaz!" o empresário japonês lambeu os
lábios do jovem indefeso enquanto Hanz falava algo em
alemão e ria. Percebendo que não havia saída e sentindo a
garganta, Sano parou de gritar e de se debater, tentou
suportar a forte dor já sem fôlego e tremendo muito.
Katagiri começou a rir, "Tá vendo, Hanz? É só saber lhe dar
com ele que ele obedece direitinho." O homem loiro
concordou e se deliciava cada vez mais com o rosto
distorcido pelo sofrimento do rapaz, aumentou a intensidade
e começou a gemer de prazer, Katagiri sorriu, largou os
braços de Sano, que permaneceu imóvel se entregando à
situação, e lhe beijou os lábios. O garoto nem mais fôlego
tinha. Os gemidos de Hanz se tornaram mais intensos,
retirou seu órgão de dentro de Sano e ejaculou atingindo os
rostos dos outros dois. Katagiri achou graça enquanto Sano
gemia baixinho choramingando novamente. Hanz se divertiu
limpando a bagunça com a língua e a ajuda de Katagiri.
Aquilo era irreal demais, não podia estar acontecendo.
Depois de tudo os empresários se deitaram um de cada lado
de Sano, que não havia parado de tremer, e começaram a
conversar normalmente sobre futebol e assuntos afins. Hanz
espreguiçou e disse ter fome, Katagiri se levantou e vestiu
um roupão, "Vou até a cozinha ver o que tem no freezer."
Hanz também levantou e o abraçou, "Não se demore." A
intenção do empresário japonês não era demorar, prepararia
algo rápido, "Eu já volto. Cuide de Mitsuru." Katagiri saiu
da suite e Hanz voltou a se deitar ao lado de Sano, "Seja
bonzinho e se comporte enquanto eu descanso." Sano obedeceu
porque não tinha escolha, ficou parado até Hanz pegar no
sono, quando isso aconteceu o jogador sentou-se e tentou
tirar a corrente mesmo já tendo tentado antes e sabendo que
seria impossível. Tentou mesmo, seu pé estava bastante
marcado e uns cortes apareceram, ficou um tempo empenhado e
não percebeu que Hanz despertava. O empresário alemão o
agarrou pelo pescoço e o fez deitar novamente, "Eu acho que
pedi pra você se comportar. Não está gostando daqui? Por
isso tentou soltar a corrente?" A resposta foi o silêncio,
irado Hanz começou a apertar o pescoço de Sano que gemia
agoniado e com dificuldades, o ar lhe faltava e sua língua
já estava prestes a sair da boca mas aquele homem não
queria parar e talvez não parasse se Katagiri não tivesse
voltado naquele segundo da cozinha e segurado seu braço,
"Que é isso, Hanz? Não precisa matar o moleque!" Hanz
soltou o pescoço de Sano que ofegava para recuperar o ar
que havia faltado, seu pé foi solto por Katagiri que tinha
uma expressão de reprovação quando viu as marcas, "Vamos
comer agora. Depois continuamos a diversão." Hanz concordou
e também vestiu um roupão. Os dois homens levaram Sano nu
até uma sala perto da cozinha onde tinha uma mesa de
jantar, o jovem sentia frio e se encolheu na cadeira. O
almoço era lamen instantâneo resultado de um freezer vazio
e, é claro, da preguiça. Sano não queria comer, mas sabia
que se não fizesse seria repreendido com certeza, comeu com
má vontade e revoltado sem saber o que fazer. Hanz
acariciava a perna de Katagiri e lhe dava beijos na orelha,
"Eu tou querendo você." Katagiri riu, "Você vai me ter."
Depois do almoço Katagiri jogou os potes descartáveis fora
e as sobras de Sano que havia comido pouco. Os três foram
para o quarto e Sano teve seu pé acorrentado novamente, não
adiantou implorar dizendo que não fugiria, foi jogado no
chão pela sua teimosia. O jogador se encolheu num canto
enquanto os empresários se abraçavam na cama, ficou imóvel
por muito tempo e acabou adormecendo. Demorou um pouco para
acordar e voltar à realidade cruel, viu Katagiri de quatro
em cima da cama enquanto Hanz lhe lambia a região anal com
muito gosto, permaneceu calado observando, não tinha muitas
opções sobre o que fazer. Os dois homens riam e faziam
muito barulho, Hanz ensalivou seu órgão, puxou a cintura de
Katagiri e começou a penetrar. O empresário japonês gemeu
mais alto, ele sabia que seu amante não tinha perdão mas
adorava agüentar toda a agressividade, seu corpo formigava
inteiro causando um prazer insuportável, a única coisa que
conseguia fazer era gemer e babar como um animal. Hanz
cravou as unhas na cintura de Katagiri que gritou mordendo
os lábios, estava chegando ao orgasmo. O empresário alemão
gemeu como louco e mudou o ritmo dos movimentos enquanto
Katagiri ejaculava em todo o lençol, "Ai, Hanz! Eu adoro
quando você goza dentro de mim! Tão quente e macio!"
Bastante cansados os dois pararam e deitaram abraçados em
meio a beijos ardentes quase se esquecendo do jovem Sano
acorrentado ao pé da cama, desesperado o menino voltou a
chorar pois já havia passado muito tempo e o sol logo iria
se por, deviam estar preocupados com ele. Hanz se sentou na
cama e olhou para o rapaz, "O que vamos fazer com ele,
Munemasa?" Katagiri riu, "Devolver ele para o lugar onde
peguei." Os dois homens se dirigiram ao banheiro, Sano
ouviu barulho de água e risos, um tempo depois saíram já
vestidos. Katagiri desacorrentou Sano e lhe devolveu sua
roupa, o jovem se vestiu rápido e logo os três saiam da
casa e entravam no carro, Sano foi colocado no banco de
trás. Katagiri dirigia e aparentava satisfação, Hanz também
aparentava satisfação mas ele achava que teria sido melhor
se tivesse chegado mais cedo à festa particular. Descendo a
colina Sano olhava para a copa das árvores querendo apagar
as torturas da mente, seu corpo doía e tudo o que queria
era descansar. Ainda não entendia o porquê de tudo, só
desejava que a perseguição parasse, mas pelo visto isso ia
demorar.
No lugar onde Sano foi encontrado Katagiri parou e o fez
descer do carro, "Pode ir agora. Você já sabe o que irá
acontecer se contar isso a alguém." Sano ficou calado e
imóvel com a cabeça baixa, Katagiri arrancou. O jovem
estava salvo agora mas não tinha forças para voltar para
casa, resolveu ir para a casa de Jito que era mais perto
dali, o dia já virava noite. Sano mancava sentindo o pé
arranhado pelas correntes, a luz do dia já tinha se ido ao
chegar à casa de Jito, tocou a campainha e o amigo abriu a
porta e se surpreendeu, "Sano?! O que houve? Você sumiu o
dia inteiro!" Sano encarou o amigo com uma expressão
cansada de alegria, "Eu só preciso dormir" Jogou-se nos
fortes braços do companheiro de equipe e apagou. Jito se
comoveu, acariciou-lhe os cabelos e o levou no colo para
sua cama, "Durma sossegado, amigo. Seja lá quem te fez isso
vai me pagar caro."