Captain Tsubasa Fan Fiction ❯ Aconteceu Numa Tarde ❯ One-Shot

[ Y - Young Adult: Not suitable for readers under 16 ]
Era uma linda tarde de sol e céu azul, o clima estava
agradável, tudo típico e limpo como um dia que sucede um
outro chuvoso. Os jogadores da seleção japonesa de juniores
estavam animados dando continuidade aos treinos. Todos
estavam animados, exceto um, Mitsuru Sano, que não estava
com uma aparência muito boa por ter se sentido mal a noite
anterior toda nem podendo dormir, estava cansado e zonzo.
Sano se sentou no banco quieto apoiando o rosto nas mãos e
os cotovelos nas pernas, percebendo que o amigo não estava
bem Hiroshi Jito se aproximou, "Você não parece legal. Tem
certeza que quer continuar treinando, Sano?" com muito
custo o jovem de cabelos compridos olhou para o companheiro
de equipe com a luz do dia a lhe incomodar os olhos e falou
pausadamente, "Eu tou legal sim, cara! Não precisa se
preocupar." Jito desconfiou e colocou a mão na testa de
Sano que estava muito devagar pra estar se sentindo bem,
acabou constatando que ele estava com febre que não parecia
ser baixa.
O treino já estava começando, o time chamou pelos
companheiros do Hirado para tomarem suas posições, era um
jogo dos titulares contra os reservas. Katagiri se sentou
no banco para observar tudo detalhadamente. O treinamento
do técnico Gamo sempre foi pesado, era bom estar em forma,
Sano não queria ouvir os conselhos de Jito, insistia que
tudo estava bem. A bola, que saiu para os titulares, estava
em jogo, o apito inicial foi dado. Kojiro Hyuga partiu em
velocidade como um animal feroz para sua única meta, o gol.
Sano não gostou da atitude costumeira de Hyuga e, decidido,
tentou roubar a bola, colocou-se na frente do tigre havendo
disputa. Hyuga teve uma certa dificuldade em driblar o
reserva, estranhando o fato. Sano tinha uma expressão
estranha no rosto e se sentia exausto, tinha esgotado suas
últimas forças no treino da parte da manhã, além disso a
luz do dia continuava a lhe incomodar e a dor de cabeça se
tornou forte demais, as pernas falharam e ele foi ao chão
espalhando sua longa cabeleira. Hyuga passou facilmente
pelo resto do time e mais um frango tomado por Morisaki.
O jogo ia prosseguir, mas Sano não se levantou nem parecia
tentar fazê-lo. Jito, muito preocupado, correu até o
colega, ajoelhou-se e o segurou nos braços, "Ei, Sano! Tudo
bem?" de resposta só gemidos. O time inteiro estava à
volta, Misaki se dirigiu ao técnico, "Sano não está em
condições de continuar. Ele precisa descansar." Gamo
concordou, mas isso não era motivo para os outros pararem,
alguém deveria acompanhar o enfermo até o alojamento e o
treino não podia ser interrompido. Katagiri se levantou,
"Deixem que eu faço isso, eu não estou jogando mesmo!"
Misaki interveio parecendo sobressaltado, "Não se incomode,
deixa que eu vou." mas o técnico não concordou, o camisa 11
deveria continuar treinando, Gamo sempre pareceu uma pessoa
muito fria.
Com ajuda de Jito e Tsubasa o empresário levantou Sano e
lhe apoiou o braço nos ombros. Tsubasa tirou o cabelo dos
olhos do doente, "Consegue andar até lá?" Sano mal
conseguia falar, "Acho que sim, Tsubasa." Gamo começava a
achar que estava demorando muito, "Leve-o, Katagiri."
Katagiri saiu andando devagar carregando Sano que ardia em
febre. Os companheiros que ficaram estavam meio
impressionados, o treino na chuva do dia anterior deve ter
feito mal. Bom, o treino tinha que continuar. As travas das
chuteiras faziam voar gotículas do gramado meio úmido que
dissolviam os pensamentos perdidos de Jito que não se
concentrava no jogo por estar apreensivo com a situação de
seu grande amigo, o que lhe valeu boas broncas de Gamo.
Misaki também parecia estranhamente preocupado e irrequieto
a ponto de atrapalhar as jogadas, suas mãos suavam frio e a
insegurança tomou conta de seu espírito. Tsubasa notou a
aflição de seu amigo ao ver que ele não tinha motivação
para correr e perdia os passes com facilidade, "O que houve
com você, Misaki-kun? Está preocupado com Sano?" Misaki não
podia esconder, "É, estou sim." o capitão da seleção
resolveu animar a situação, "Não fique assim! Deve ser
apenas um resfriado, ele sai dessa fácil!" Misaki abaixou a
cabeça, não era exatamente aquilo que o perturbava.
Katagiri chegou ao alojamento com Sano, levou-o para o
quarto e o fez sentar na cama. O empresário colocou a mão
na testa do jogador para estimar a temperatura e se
espantou, parecia alta, "Está com febre. Vá tomar um banho
e descanse que eu vou ver o que posso fazer." Katagiri saiu
e Sano ainda ficou um tempo sentado reunindo forças para
levantar, a cabeça latejava e isso era agravado ao olhar
para a claridade que vinha da janela. O jovem finalmente
conseguiu levantar e a primeira providência foi fechar as
cortinas, não adiantou muito mas serviu para amenizar.
Pegou uma camiseta e um calção qualquer e rumou para o
chuveiro.
Tomar banho, a idéia não era má. A temperatura deveria
estar de acordo, nem muito quente nem fria. Sano abriu a
água do chuveiro e colocou a mão para testar, estava
gélida, ele tinha que esperar esquentar enquanto isso
despiu-se devagar e olhou no espelho, "Que aparência
horrível!", desistiu de esperar, que bom a água já estar
agradável. Entrou evitando molhar os longos cabelos. A água
morna escorrendo por seu corpo quente era um alívio,
ensaboou-se calmamente mais relaxado deixando a espuma
rolar suavemente. Se não estivesse tão cansado ficaria ali
bastante tempo, mas queria uma cama, fechou a água e se
enrolou na toalha, começou a sentir frio. Os azulejos e
espelhos estavam embaçados e escorregadios, o enfermo se
enxugou e vestiu rápido para poder dormir logo. Seguiu para
o quarto, pegou um travesseiro, não sabia se era o seu ou o
de Jito, deitou na cama e se cobriu bem com a primeira
colcha grossa que encontrou. O quarto era uma bagunça só,
também com tanta gente no mesmo lugar, ainda mais os irmãos
Tachibana. Os gêmeos eram uns capetas, deixavam tudo fora
do lugar e pareciam sofrer de hiperatividade pois não
paravam quietos, era comum os dois tacarem um travesseiro
em alguém iniciando uma guerra. Finalmente a paz!
Sano estava prestes a fechar os olhos quando Katagiri
entra no quarto com um comprimido e um copo de leite, "Toma
isso, vai abaixar sua febre." o jogador obedeceu e tomou
todo o leite, "Agora durma. Qualquer coisa estarei no
hall." Katagiri deixou o doente sozinho e foi para o hall,
sentou-se no sofá e pegou um jornal para ler. O jovem devia
descansar bastante, caso contrário não agüentaria. Não
tinha nada de interessante no jornal, foi atirado em cima
da mesinha de centro. Katagiri acendeu um cigarro
mecanicamente, deu umas duas tragadas e o colocou no
cinzeiro, ligou a tv. Estava muito solitário o alojamento
naquela hora. Assistiu a dois ou três programas chatos e
resolveu ver como estava seu "paciente", foi até o quarto.
As cortinas eram docemente embaladas pela brisa tranqüila
que vinha da janela para confortar o sono de Sano, a luz
vinha azulada do lado de fora deixando o rosto do jogador
ainda mais bonito. Katagiri entrou, se sentou na cama
encantado com a cena e, para olhar de perto, se inclinou
sobre o adormecido. Não podendo resistir à inocência
daquele menino, Katagiri começou a lhe acariciar o rosto
suavemente, passou os dedos pelos lábios dele para sentir a
textura, macios e delicados. Tudo aquilo acendeu o desejo
do empresário que, cheio de perversão, imaginava um jeito
de possuir aquele ser tão atraente, sua mão direita
percorria a bochecha de Sano com uma vontade louca e
incontrolável de apertar o que o fez suar. Sano gemeu
deliciosamente e começou a despertar, abriu os olhos tonto,
"Katagiri? O que faz aqui?" Katagiri afrouxou a gravata,
não queria perder mais tempo mas não sabia o que fazer,
"Vim ver se ainda estava com febre, parece que baixou.
Agora você vai ficar quietinho aí." puxou as cobertas de
Sano bem lentamente assustando o rapaz, "O que você tá
fazendo? Eu estou com frio!" os óculos escuros de Katagiri
não puderam esconder sua mudança de expressão, "Eu disse
pra você ficar quieto!" ajoelhou na cama tendo o jogador
ofegante entre as pernas, colocou-lhe as mãos nos ombros
usando um pouco de força e atacou o pescoço com a boca.
Sano tinha os olhos arregalados pelo medo, "Pára! Pára por
favor!" tentou empurrar aquele pervertido com as mãos mas
levou um tapa que o deixou paralisado de pavor. Katagiri
tirou a camisa e começou a tirar a de Sano, "Se der um pio
leva outro tapa." o jovem jogador não podia fazer nada,
estava sem forças por causa da enfermidade e sem reação por
causa da tensão, olhou para o lado enquanto Katagiri
deslizava a língua por seus mamilos e algumas lágrimas
correram. Katagiri segurou o rosto de Sano fazendo olhar
para ele, "Não fica assim. Se você cooperar vai gostar." e
começou a lhe abaixar o calção. Sano gritou e esbofeteou o
rosto do seu agressor fazendo seus óculos voarem longe, mas
isso só serviu para alterá-lo ainda mais, "Estúpido! Eu
falei pra cooperar! Desse jeito vai ser pior pra você!"
apertou o pescoço do jogador, "Agora você vai ver do que
sou capaz!" levantou-se e tirou suas calças, em seguida
voltou à posição inicial e tirou o calção de Sano que caiu
em prantos, Katagiri lhe beijou a boca, "Não fica assim. Eu
não quero te machucar, mas você tá me obrigando!" Katagiri
sentou-se e puxou Sano até que as nádegas do jogador
ficassem em cima de seus genitais e começou a lhe passar a
mão nas partes íntimas. Enfiou o dedo indicador na boca
para umedecer pois queria testar antes de começar, levou
até o ânus de Sano, que gemia, e introduziu devagar,
constatou que não seria o primeiro a fazer aquilo, o jovem
não era tão inocente e parecia já ter provado o veneno
delicioso. "Muito interessante! Agora vamos fazer algo
bastante divertido." Katagiri lambeu os lábios depois
encheu a mão de saliva e passou em seu órgão genital
enquanto Sano choramingava imóvel, o belo rapaz nada podia
fazer, estava à mercê daquele devasso e nem mais resistia,
só manifestava dor e agonia em gemidos. Os lamentos de sua
vítima deixavam Katagiri mais excitado, "Você tem uma voz
tão doce e é todo meu!" sorrindo começou a introduzir seu
órgão genital no ânus de Sano que reagiu tentando
empurra-lo, doía bastante. Katagiri não gostou da
movimentação de Sano, "Fica quieto! Pára de me empurrar!"
apertou a cintura do jovem que gemeu, "Me solta! Isso dói!"
o empresário parecia se segurar para não perder o controle
de suas ações, "Como dói se você já fez isso antes? Deu pra
perceber quando examinei a área." Sano, estupefato, olhou
para o lado segurando o choro, era como se estivesse
escrito em sua testa. Katagiri precisava do terror no
sangue de alguém, "Você vai cooperar? Eu posso estragar sua
vida se não fizer o que eu mandar." Iniciou movimentos que
julgava prazerosos, isso machucou ainda mais Sano, "Pára!
Essa posição dói muito!" a voz do rapaz estava distorcida
pelo sofrimento. Katagiri riu, "Ah! Essa posição dói?"
retirou seu sexo de dentro de Sano, "Por que não disse
logo?" pegou o garoto pela cintura e o virou de bruços com
brutalidade, "Que tal assim? Faça o favor de empinar esse
bumbum!" puxou a cintura do jogador com força até achar que
estava em um bom ângulo, "Agora vamos começar pra valer!"
puxou os cabelos de Sano, que choramingava, como se fossem
rédeas, mordeu-lhe o ombro com um pouco de força e deu
início ao que realmente queria. A mudança de posição não
foi suficiente para acabar com a dor que, na verdade, era
causada por sentimentos. Sano ficou imóvel, sua garganta
doía de tanto chorar, tinha medo daquele homem que, se
continuasse daquele jeito, poderia usá-lo à vontade.
Katagiri mostrou seu lado animal rosnando como tal,
fincando unhas que mais pareciam garras afiadas nas costas
de Sano, dizendo coisas obscenas e sem sentido assustando
ainda mais a jovem vítima das suas loucuras. Sano não
conseguia agüentar a dor, havia crescido além dos seus
limites, começou a gritar desesperado, "Pára! Por favor,
Katagiri! Eu não posso mais!" deixou o empresário
enfurecido, "Cala a boca! Você tá me irritando com esse
berreiro!" agarrou os cabelos do rapaz e puxou mais uma
vez, "Agüenta que falta pouco, seu frouxo!" começou a
ofegar apertando a cintura de Sano firmemente. Katagiri
adorava de uma maneira insana aquele prazer, dominar alguém
mais fraco, torturando, era agradável fazer tão tenra
criatura sofrer.
Sano precisou lutar contra a dor, toda a força que lhe
restava não era suficiente para lutar contra seu agressor
também. As lágrimas rolavam pesadas pelo rosto, o jogador
sentiu que se tornava quente e escorregadio enquanto
Katagiri suava e grunhia selvagemente. O empresário riu e
acariciou os cabelos da vítima, "Até que você se comportou
direitinho." deixou Sano deslizar e encostar a barriga na
cama e lhe acariciou as nádegas, "Não esquece, se eu quiser
você vai ter que estar disponível!" levantou e se vestiu
enquanto o jovem jogador chorava deitado de bruços, "Não
fica assim. Logo você se acostuma." Katagiri saiu do
quarto. Sano ficou revoltado, estava pegajoso e sujo,
limpou-se no lençol e tratou de se vestir, logo o pessoal
voltaria do treino. Não conseguia parar de chorar, tinha
medo que alguém o visse assim mas não podia evitar. Afundou
a cabeça no travesseiro, estava cansado e o sono
incontrolável veio, dormir era o único jeito de esquecer o
que havia acontecido, precisava se recuperar da enfermidade
e do trauma.
Pesadelo, só podia ter sido! Mas percebeu o infortúnio ao
abrir os olhos embaçados, foi verdade de fato. A cabeça
pesada doía. Uma figura conhecida se aproximou, era Misaki
que entrava no quarto, "Os outros já estão vindo. Sente-se
melhor?" ninguém poderia saber a verdade, Sano tinha medo,
"Estou melhor sim." Misaki não parecia se conformar e achou
que seu colega mentia, tinha algumas marcas vermelhas pelo
pescoço e rosto, "E Katagiri? Ele.." Misaki interrompeu a
frase ao notar que Sano se sobressaltou. Não era possível!
"Ele fez alguma coisa ruim com você?" a resposta foi o
silêncio, ele pôde perceber tudo, "Então é isso? Me
desculpe por não ter podido evitar." Misaki se sentiu
culpado sob os olhares confusos de Sano que gaguejava,
"Como descobriu?" O camisa 11 não poderia esconder, os dois
estavam no mesmo barco, "Assim como ele se aproveitou de
você, ele se aproveitou de mim também" aquilo deixou Sano
estarrecido, Misaki revelou mais absurdos, "Ele me ameaçou
dizendo que poderia destruir minha carreira, eu fiquei com
medo. Pra minha sorte, ele parou de me perseguir, mas vejo
que minha sorte se deu às suas custas." as palavras do meio
de campo trouxeram lágrimas aos olhos de Sano, "O que eu
faço agora, Misaki?" a resposta foi uma sacudida de cabeça
melancólica. Misaki saiu do quarto com um olhar triste,
Sano permaneceu deitado. Como seria sua vida agora?