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ESTRELA CADENTE

By Ryu K.

Capítulo 1 - Reencontro

Quatre estava na varanda de seu quarto observando a noite e as estrelas.

*A Estrela Cadente poderia realizar o meu pedido, não é mesmo?*

Ao pensar nisso, ele ouve alguém bater à sua porta.

Quem é?

...

Ele se levanta de onde está e vai abrir a porta, bem devagar. Ele depara-se com um jovem com uma grande franja castanha escura, roupas e uma meia máscara de Pierrô. Ele curva-se e um sorriso toma seus lábios.

Posso entrar?

Por que?

Quero conversar... posso?

... entra.

A voz de Quatre havia sumido. Mal teve forças para deixar o rapaz entrar. Seu corpo todo estava tenso, seus músculos doíam, seu rosto estava molhado de suor.

Você está muito tenso. Será que minha presença lhe incomoda?

Não! - Quatre praticamente grita e levanta uma mão para que o jovem à sua frente não se levante. - Faz tempo, não é mesmo?

Faz... como vão as coisas? Como está indo a recuperação de seu reino?

... Devagar... mas aos poucos acho que conseguiremos.

Isso é bom.

E você?

Voltei para o circo. Faço alguns shows e ... durmo.

Não gosta do que faz?

Gosto. Mas tenho que admitir que a vida é bem mais monótona do que pilotar gundam´s.

Isso eu concordo.

... Sentiu minha falta?

O rosto de Quatre ficou vermelho quase que instantaneamente. Sabia que o outro tocaria no assunto. Queria realmente que ele tocasse, afinal, ele havia pedido à estrela que trouxesse o homem que amava aos seus braços.

Ele se levanta da cama onde estava sentado com Trowa e dirigi-se até seu guarda roupa. Ele pega a caixa onde seu violino fica guardado e vai até a varanda. Ao chegar até o local, apóia o instrumento na cadeira e vai lentamente montando o mesmo. Trowa ao observar o rapaz que procurava tomar esta atitude vai lentamente tirando a roupa de Pierrô, ficando com seus trajes normais. Quatre inicia uma lenta melodia, enquanto Trowa se aproxima. Ao chegar à sacada, Trowa percebe um outro instrumento dentro da caixa do violino. Uma antiga flauta transversal. A mesma que, há algum tempo atrás, havia aproximado tanto esses dois. Ele pega flauta e acompanha a melodia do violino, ambos tocando com estrema maestria. Ambos trocam olhares cúmplices e sorrisos de esperança enquanto a melodia invadia a casa inteira.

Finalmente, a música acaba. Eles vão lentamente abaixando os instrumentos e seus olhares se cruzam.

Senti muito a sua falta - Fala Trowa em um tom baixo de voz.

Eu também. Contava cada minuto pensando na possibilidade de te reencontrar. Por que não foi até lá?

Até o seu reino?

É... não sentiu tanto a minha falta? Então por que não foi me ver?

Você estava ocupado. Não queria ser um estorvo em um momento tão importante da sua vida...

... você não é.

O que?

Você... não... é... nunca foi e nunca será um estorvo em minha vida. Eu ficava esperando você entrar pela minha janela todas as noites... mas você nunca veio....

Quatre...

Eu falei pra você... eu vou te esperar... nem que se passem dez anos, continuarei te esperando. Sempre.

... Eu...

Quatre dá um passo a frente e tapa os lábios de seu amado com um dedo, pedindo que ele não dissesse mais nada.

Não precisa. Não precisa dizer nada. Eu sei ... que é difícil pra você também...

...

Sem mais nada dizer, Quatre puxa Trowa pelo pescoço e inicia um beijo voraz, demonstrando toda saudade que sentia de seu amado. Exigente, ele tomava posse da boca de Trowa e as línguas de ambos se entrelaçavam em uma dança frenética. Aos poucos, o beijo vai diminuindo de intensidade e eles vão se separando. Trowa começa a falar então, em um tom baixo de voz, quase rouco... de desejo.

Eu adoro esse seu jeito sabia. Um garotinho inocente que se mostra um verdadeiro amante insaciável entre quatro paredes...

Quatre, ao ouvir as palavras do amante tão próximas ao seu ouvido, fica automaticamente ruborizado. Instintivamente, ele abraça Trowa, forte, possessivo encostando seu rosto no peito do amado.

Calminha aí, meu anjo, eu não vou fugir.

Eu não sou anjo...

Você é sim... meu anjo de luz, aquele que ilumina a minha vida e me faz ter forças para ir em frente, sempre.

Trowa...

Ele não diz mais nada, apenas morde levemente o lóbulo da orelha de Quatre, arrancando um longo gemido do loiro. Sua boca começa a atacar o delicado pescoço do jovem piloto, deixando marcas vermelhas na pele delicada. Do mesmo jeito que começa, pára, de repente, deixando o jovem loiro com sua respiração ofegante e querendo mais. Ele sente repentinamente seu corpo ficar leve... Trowa o estava carregando no colo. Ele havia deixado os instrumentos em um canto da varanda e foi levando Quatre em seus braços para a cama.

Ao chegar próximo à cama, ele vai lentamente descendo Quatre até coloca-lo com toda segurança em sua cama. Ele sobre por cima do rapaz e começa a beija-lo novamente, explorando cada parte do corpo do loiro. Lentamente ele vai abrindo a camisa do jovem loiro e sua boca começa a explorar cada parte do tórax delicado. Sua língua brincava com os mamilos que estavam duros de excitação, deixando um leve rastro de saliva sobre o corpo do loiro. Quatre não conseguia raciocinar direito, a língua de Trowa percorrendo seu corpo, suas mãos massageando suas coxas e nádegas, o amante o estava deixando sem ar, sua respiração estava entrecortada e o único som que ele conseguia emitir eram gemidos fortes de puro prazer. Trowa encosta seu corpo ao de Quatre e volta a atacar sua boca. Quatre pode sentir a excitação do companheiro e percebe o quanto também está excitado. Seus órgãos estavam doloridos, pediam por libertação.

Ambos se levantam, ainda se beijando e Quatre termina de tirar a sua camisa. Quando Trowa fez menção de tirar a sua, Quatre o parou e com um movimento rápido o jogou na cama, subindo por cima dele e foi lentamente erguendo a camiseta, enquanto deixava sua língua trabalhar no corpo esbelto a sua frente. Trowa pôde sentir a língua de Quatre invadir seu umbigo, fazendo contorcer-se de prazer. Quatre ia subindo e deixa marcas de seus delicados dentes em todo o corpo, como se quisesse mostrar ao amante que ele era somente dele. Marcas vermelhas começavam a cobrir todo o corpo de Trowa. Finalmente, Quatre termina de tirar a camiseta do amante, deixando-o livre. Ele senta sobre o abdômen de Trowa e fica olhando com seu rosto inocente e um sorriso maravilhoso no rosto. Lentamente ele vai se abaixando e fica quase colado com o ouvido de Trowa. Em um tom rouco de prazer ele começa a sussurrar algumas palavras mais quentes no ouvido de Trowa que aceita aquilo como um convite para continuarem.

Movidos pela excitação do momento, ambos arrancam o resto das roupas e voltam a se tocar, se beijar. Quatre volta a morder o corpo de Trowa, com maior liberdade agora que estavam totalmente nus. Mas agora, ele avança um pouco mais, descendo até o membro duro e pulsante logo abaixo dele. Ele olha novamente para cima, buscando o rosto de Trowa que espera ansiosamente pela próxima ação dele. Ele mostra um sorriso safado e passa lentamente sua língua por toda extensão do membro, arrancando um gemido do amante. Ele espera que Trowa volte a olhar para ele e passa sua língua na virilha do rapaz, deixando o mesmo quase louco. Trowa delirava de tanto prazer que estava sentindo. Não era apenas o ato em si, sabia que se quisesse, poderia fazer com outras pessoas. O que importava para ele era com quem estava. O jovem loiro sempre foi a sua luz. Foi ele quem o tirou da escuridão e o mostrou o que é amar alguém... e hoje, Trowa realmente o amava e estava disposto a abdicar tudo em nome desse amor.

Quatre segurou o membro para cima e começou a massageá-lo. Trowa gemia, não conseguindo segurar o prazer que o amante o fazia sentir e que há tanto tempo havia sido privado. Quando ele menos esperava, Quatre colocou seu membro em sua boca, sugando-o com avidez. Naquele instante, Trowa não agüentou o prazer e soltou um gemido mais alto. Quatre ignorou o ocorrido e continuou a proporcionar mais e mais prazer ao amante. Em determinado momento, Trowa interrompe o jovem loiro e o puxa para cima de si. Um beijo longo e profundo se inicia.

Com um movimento rápido Trowa vira seu corpo e agora ficava por cima de Quatre.

Você é lindo... e ta me deixando louco... eu não to nem conseguindo me segurar direito...

Essa é a idéia. Eu adoro ver você assim.

Um sorriso inocente invade o rosto de Quatre, deixando Trowa sem ação. Aproveitando a distração do companheiro, Quatre o vira novamente, mas não sem antes ambos caírem no chão, fazendo um barulho estranho pela casa inteira. Os dois jovens apaixonados voltam a se beijar, ignorando o ocorrido, pensando apenas em proporcionar prazer um ao outro. Quatre vai lentamente escorregando pelo abdômen de Trowa até encostar-se com o membro duro e pulsante. Ele ajeita o membro com a mão e vai deslizando devagar, sendo completamente preenchido pelo falo do amante. Trowa não consegue mais dizer nada... apenas seus gemidos são ouvidos e sua respiração entrecortada. Quatre também não dizia mais nada. A única coisa que se ouvia no quarto eram os gemidos de prazer dos dois amantes. Quando Quatre sente que o membro de Trowa estava completamente dentro de si, relaxou um pouco, respirando e acostumando-se com o membro duro. Depois de se acostumar, ele inicia um movimento ritmado. Ele subia e descia no membro duro, sentindo-se massageado por dentro. Trowa por sua vez, sentia o quão quente era o interior de Quatre, delirando e gemendo com os movimentos que o amante fazia. Quatre aumentava o ritmo dos movimentos, sentindo o prazer aumentar a cada segundo. Trowa então o segura e sem sair de dentro dele, rola com ele no chão.

Você gosta disso não é? - Fala Trowa com a voz rouca de prazer.

Gosto... muito...

Trowa inicia movimentos rápidos e fortes, arrancando gemidos altos de Quatre. Ambos não ligam mais para o que aconteça do lado de fora, querem se amar, de todos os jeitos. As pernas de Quatre para cima, o corpo de Trowa no meio delas, seus movimentos rápidos e firmes. Quatre não agüentou mais e começou a ejacular toda sua semente no seu próprio abdômen. Ao sentir as contrações apertarem ainda mais seu membro Trowa acabou por liberar a sua semente no interior de Quatre, caindo logo em cima sobre o corpo do amante.

Ambos ficaram imóveis durante algum tempo, normalizando a respiração, recuperando o fôlego perdido. Eles estavam tão exaustos que mal conseguiram voltar para cama e já estavam dormindo docemente. Quatre apoiava sua cabeça no peito de Trowa e era levado aos braços de Hypnos.

Ryu K.

Novembro/2002